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terça-feira, outubro 05, 2010


Dia Mundial dos Animais

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O dia mundial do animal, 4 de Outubro, celebra-se desde 1930 em mais de 45 países.
Neste dia os homenageados são os nossos amigos e companheiros animais. Não só devemos amar e respeitar os animais que vivem nas nossas casas, como também devemos reflectir e lembrarmo-nos dos muitos animais que sofrem às mãos humanas.

Cães, gatos, aves, porcos, vacas, répteis, cabras, ovelhas são explorados sem que muitas vezes nos apercebamos. A melhor homenagem que podemos prestar a estas inocentes vítimas é transmitir a mais pessoas o que realmente acontece em laboratórios, matadouros, circos, rodeios, etc, para que elas boicotem o que estiver envolvido no sofrimento animal. Já pensaste no bom que seria no futuro festejar-se o dia do animal e já não existir a tortura massiva que faz parte da actualidade? Pensar que os animais já não eram explorados e que os seus direitos (proclamados pela UNESCO em 1978) eram devidamente respeitados? Utópico...? Pode ser um futuro próximo. E se gostas de animais, podes tomar uma parte activa e contribuir para que este futuro se aproxime.


Nos últimos anos, associações de defesa animal (como a LPDA - Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais) têm organizado eventos e campanhas de adopção para comemorar o dia mundial do animal.


Origem do Dia do Animal
Franciscus van Assisi nasceu em Assis velha cidade da Itália, situada na região da Úmbria em 26 de Setembro de 1182.
Passou por um período de doença na sua vida, a partir do qual decidiu passar a ajudar os mais carenciados. Franciscus amava os animais e protegia-os. Chegou a comprar pássaros engaiolados só para os ver voar de novo em liberdade.

Morreu a 4 de Outubro de 1226. Dois anos após a sua morte foi santificado.

Em 1929 no Congresso de Protecção Animal em Viena, Áustria, foi declarado o dia da morte de São Francisco de Assis como o Dia Mundial do Animal, por Francisco de Assis ser tão bondoso para os animais.

Em Outubro de 1930, foi comemorado pela primeira vez o Dia Mundial do Animal.
A 15 de Outubro de 1978 foram registados os direitos dos animais através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO. O Dr. Georges Heuse, secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta declaração.

Lembra-te, não só no dia mundial do animal, como todos os dias, que os animais não se podem defender sozinhos e que muitos são os crimes a que são submetidos sem a menor piedade. Nunca deixes de ajudar um animal que precise, ele ficar-te-á grato para toda a vida!


Referências:
http://home.wanadoo.nl/martijn.zuiderbaan/World%20animal%20day/The%20History%20Of%20World%20Animal%20Day.htm
http://www.sca.org.br/biografias/bsfa16.htm

Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org/Article-320-Dia%2BMundial%2Bdo%2BAnimal.html

 
Poesia de Magdalena Léa em homenagem aos animais.
"MIMOSA"
Um jornal noticiou:
"Perdeu-se uma cadelinha.
É branca, toda branquinha,
Com uma fita cor-de-rosa.
É bem mansinha e atende
Pelo nome de "Mimosa".
"Gratifica-se" - dizia -
"Com generosa quantia
A quem entregar"... e dava
O endereço afinal.
O homem larga o jornal
E se põe a comentar:
- "Não há dúvida, é você,
Pois isso logo se vê:
Branquinha, de fita rosa ...
Então, seu nome é Mimosa?
Assenta bem pra você!"
E afagando a cachorrinha,
que no seu colo se aninha:
- "Ora essa, é muito boa!
Deixaram você à toa
E depois vêm com a cantiga?
Mas isso não, minha amiga,
Não vou entregar é nada,
O castigo é merecido.
Se fosse bem vigiada,
Você não tinha fugido.
E quem foi que a socorreu
Quando andava aí perdida?
Portanto você nasceu
Foi nesse dia, querida!
Triste, suja, enlameada,
Faminta, correndo à toa,
Podendo ser esmagada
Aos pés de qualquer pessoa...
E eu salvei-a do perigo!
Não lhe dei comida, abrigo
E tudo, de coração?
Pois dizem que é generosa
A tal gratificação!
Mas isso a mim não me tenta,
Jogo o dinheiro na venta
De quem me tirar você,
Pois o seu dono sou eu.
O antigo dono seu...
Bem, há de se consolar!
Pegue a gratificação
E corra, e compre outro cão,
Que cães não hão de faltar,
Com você eu é que fico!
Capaz de ele ser bem rico,
E ter de tudo na vida,
Uma família querida.
Mas eu sozinho, solteiro...
E do "metal" nem o cheiro!
Escuta aqui, ó tetéia,
Posso ser um vagabundo,
Mas não há ouro no mundo
Que mude aqui minha idéia.
Mas toda vez lá saía
A notícia no jornal:
O outro não desistia
De encontrar o animal.
E cada dia aumentava
O prêmio pela Mimosa.
Cem mil reais andava,
Oferta bem generosa!
O homenzinho então lia,
A cachorrinha afagando
E bem alto, comentando:
- "És uma jóia!" - E ria.
"Que prêmio por seu sumiço!
Deixe porém que eu lhe diga:
Você, você, minha amiga,
Vale bem mais que isso!"
Como entendesse, Mimosa
Abana a cauda vaidosa.
Os dias se sucediam,
E sempre o preço subiam
Pela cachorra perdida.
E o homem punha-se a rir:
- "A coisa está divertida!"
Fazia já quinze dias
Que a cadelinha fugida
Vivia uma outra vida.
Não faltando à condição
De seu sexo volúvel,
Espera ali, no portão,
Novo dono e pressurosa
Salta lambendo-lhe a mão.
E ele ri satisfeito
Aconchegando-a ao peito
Com carinho e com ternura,
Começa então a leitura.
Mas súbito empalidece
Hoje ele não escarnece
Treme na mão o jornal...
Dessa vez o homem não riu
Pegou Mimosa e saiu
Foi entregá-la afinal.
É que não fala em dinheiro
A notícia nesse dia,
Apenas isto dizia:
"Pede-se à alma bondosa,
Que encontrou a Mimosa,
Que a entregue por piedade.
Sua dona é pequenina,
Tem seis anos a menina,
E adoeceu de saudade."
Autora: Magdalena Léa
Livro: "A Criança Recita"

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